Já sabemos que a astrologia aponta caminhos, mas prevê?! Desde os tempos remotos, antes de Cristo, se costuma observar alguns fenômenos celestes para tentar prever as chuvas, estações boas para a colheita e plantio. A astrologia surgiu assim.

A fim de tentar entender, em muitos casos, os ciclos da terra e assegurar aquela velha economia de subsistência! Até hoje, por exemplo, as comunidades indígenas utilizam esse método de forma bem assertiva!

A astrologia tradicional ainda tem um enfoque muito preditivo, mas eu prefiro a astrologia moderna, e sobretudo, humanista, porque o que conseguimos apontar são caminhos de bolhas energéticas. Se você quer uma previsão do tipo: “na quarta-feira, 12:00, quando você estiver vestindo uma blusa vermelha vai encontrar o homem da sua vida“. A astrologia que pratico não é para você. O que apontamos são predileções.

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A não ser que o astrólogo seja um psíquico e geralmente ele não é! O astrólogo é um indivíduo que estudou muito sobre aquele tema e é guiado pelo seu conhecimento, não por esse “folclore” de ser alguém que, de repente, “enxerga as coisas”, a lá “As Visões da Raven”! Hahaha.

Pensem num professor de Língua Portuguesa – ele não saberia ensinar se antes não dominasse todas as regras da nossa gramática bem extensa, com questões de coesão e coerência, para assim apontar aos seus alunos como expor devidamente os argumentos em uma redação. A mesma coisa acontece na astrologia!

E digo isso com o próprio exemplo de 2020. Sabíamos que teríamos uma porrada de planetas retrógrados e a grande conjunção de Júpiter, Saturno e Plutão em Capricórnio.

Quem estuda astrologia, já sabia que 2020 seria um ano que poderia implodir algum evento de grande transformação na humanidade, mas não era possível apontar EXATAMENTE o quê!

Por que? Porque astrologia é um estudo humano e todas as faculdades de estudos humanos são bem mutáveis, já que ser humano, é ser complexo, rs.

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Entenda o que aconteceu ao logo da história em trânsitos com conjunção de Júpiter, Saturno e Plutão em Capricórnio

Porém, como a história nos permeia, a 1° vez que aconteceu essa conjunção foi no ano 113, em plena fase de apogeu do Império Romano. Na época, Roma começou a sua expansão para o Oriente. E isso houve um grande impacto cultural prenunciando um choque com duas potências regionais da época.

A primeira entre Armênia, que era muito maior do que atualmente, com um território que correspondia ao dos atuais países: Armênia, Israel, Síria, o norte do Iraque e uma parte da Turquia com o Império Parta. O Império Parta corresponde ao espaço atual do Irã e localização centro-sul do Iraque.

O Império Romano conseguiu conquistar essas terras e várias regiões que antes eram pertencentes a um lugar e a uma cultura, agora já estavam nas mãos de outra.

Isso abalou profundamente os rumos dessa porção do Mediterrâneo Oriental e do Oriente Médio, causando uma profunda transformação!

Por isso que digo, a astrologia aponta caminhos, mas não espere por uma previsão que você se casará aos 30 anos, com a pessoa que conheceu aos 21, numa cerimônia na praia – Algo tão EXATO.

O que é possível notar são momentos que trânsitos favoráveis estão mais propensos ou não para o desenvolvimento de algumas dinâmicas!

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Tags: astrologia, história