Aprender a jogar tarot é uma jornada fascinante que requer paciência, dedicação e uma mente aberta. No entanto, muitos iniciantes cometem um erro comum que pode limitar seu crescimento como cartomantes eles se concentram apenas nos atributos básicos de cada carta. Neste artigo, exploraremos por que isso é problemático e como os aspirantes a tarólogos podem superar esse desafio para desenvolver uma compreensão mais profunda e significativa das cartas.
Assista ao vídeo sobre o grande erro de quem está aprendendo a jogar tarot
O erro fundamental: apegar-se aos atributos básicos
Ao iniciar sua jornada com o tarot, é natural começar com os significados básicos atribuídos a cada carta. Por exemplo, o Arcano Maior “O Louco” pode ser associado à espontaneidade e aventura. No entanto, fixar-se apenas nesses significados superficiais pode prejudicar a capacidade de interpretar com precisão o Tarot. Eis por que isso acontece:
Aprender apenas a ler os atributos básicos é o grande erro dos iniciantes dos estudos de tarot!
Ignora o contexto: As cartas do Tarot não existem isoladamente; elas interagem umas com as outras e dependem do contexto da leitura. Apegar-se apenas aos atributos básicos de uma carta pode fazer com que se perca informações valiosas presentes no contexto. O Louco como atributo básico é um convite a se jogar ao novo. Já, enquanto atributo negativo, é justamente ao contrário – a pessoa não deve ter esse impulso de liberdade.
Simplifica demais: O Tarot é um sistema simbólico complexo que abrange uma ampla gama de significados e interpretações. Ficar preso aos atributos básicos reduz a riqueza e a profundidade da leitura.
O caminho para uma leitura de tarot mais profunda
Para evitar esse erro comum e desenvolver uma compreensão mais rica do Tarot, os aspirantes a leitores de Tarot podem adotar as seguintes estratégias:
Explore o simbolismo: Vá além dos atributos básicos e mergulhe no simbolismo de cada carta. Observe os detalhes, cores e imagens que podem oferecer pistas adicionais sobre o significado da carta.
Conecte-se com as Cartas: Desenvolva uma relação pessoal com as cartas. Medite sobre elas, reflita sobre como se relacionam com sua vida e permita que sua intuição desempenhe um papel ativo em suas leituras.
Helena Marques é jornalista formada pela UFRJ e mestranda em filosofia na mesma instituição. Editora do site Dom de Fluir, desde a infância estuda astrologia e a partir de 2015 ampliou os seus horizontes para o tarot e numerologia! Atualmente é colunista de esoterismo na Revista Ana Maria e Ibahia. Instagram: @domdefluir
Conhecimento milenar, você sabia que o tarot foi utilizado por Napoleão Bonaparte entre os séculos 18 e 19 para auxiliar em suas decisões? Sim! Ele consultava a Madame Lenormand, cartomante conhecida por jogar o baralho cigano, antes de colocar em prática ações que desejava ter.
Por isso, se você passa por conflitos envolvendo questões profissionais, amorosas e financeiras, o tarot pode auxiliar na tomada de decisões mais conscientes e trazer sabedoria em um momento de ansiedade.
Contudo, muitas pessoas quando pensam em um jogo de tarot, pode vir à mente os pensamentos de: vou jogar as cartas para ler o meu futuro, vou saber a resposta sobre alguma questão que está confusa. Essas linhas de raciocínio estão corretas e fazem parte do segmento de tarot que chamamos de tarot adivinhatório/divinatório. Porém, o tarot pode ser o nosso melhor amigo não somente nos momentos de dificuldade, mas também como uma terapia.
Saiba 5 mitos e verdades sobre o tarot
Por essa razão, o Dom de Fluir abordará 5 mitos e verdades sobre o tarot!
O tarot é uma espécie de religião?
Mito. O tarot não tem qualquer vínculo com religiões. Pessoas de diversas religiões ou sem quaisquer credos, como ateus, podem consultar o tarot. O oráculo é um campo de estudo como qualquer outro! Qualquer pessoa que tem curiosidade e/ou se interessa pelo assunto, uma vez que se dedicar a aprender, independente das suas crenças, pode estudar.
É verdade que alguns símbolos do tarot têm vínculo com a cabala e a numerologia. Porém, isso não transforma o tarot em uma religião.
Tarot online funciona?
Sim, isso é verdade! As cartas representam arquétipos de comportamento, mas são apenas “papéis”. Tudo é uma questão de energia. Tanto da parte do tarólogo, quando também do consulente. Portanto, é indiferente o “resultado” de um jogo pessoalmente ou online. Contanto que o tarólogo tenha competência e domínio oracular, ele é competente para fazer leituras online. Em tempos de pandemia, para evitar o contato direto, é até recomendável que os jogos aconteçam online para uma questão de segurança de ambas as partes!
Ficou curioso/a e deseja ver quais são os outros 3 mitos e verdades sobre o tarot? Assista aqui!
Helena Marques é jornalista formada pela UFRJ e mestranda em filosofia na mesma instituição. Editora do site Dom de Fluir, desde a infância estuda astrologia e a partir de 2015 ampliou os seus horizontes para o tarot e numerologia! Atualmente é colunista de esoterismo na Revista Ana Maria e Ibahia.
O Vertex/Antivertex é um ponto no mapa astral frequentemente descrito como um “ascendente espiritual/descendente espiritual”. Alguns astrólogos descrevem que ele é um ponto onde temos “encontros predestinados”, que podem alterar nossos planos de vida. No entanto, o eixo Vertex/AntiVertex nem sempre trata de relacionamentos. Qualquer situação que pode nos provocar um despertar espiritual e a partir daí possamos ouvir a nossa alma, é possível entender como uma ativação do Vertex.
Podem ser empregos, projetos criativos, problemas de saúde, revelações pessoais. O vertex é um ponto onde os encontros, ou eventos trarão algum tipo de iluminação pessoal.
Por que as experiências do Vertex parecem um encontro com ‘destino’? Nos sentimos predestinados quando nosso mundo interior encontra o exterior, quando algo é trazido para nossas vidas, aparentemente do nada, em que há a sensação de que “era para acontecer”.
A pessoa ou evento “predestinado” parece vir de um lugar além de nossa realidade cotidiana para mudar a direção de nossa vida ou alterar nossa consciência. O Vertex é o lugar onde saímos além da realidade mundana e somos lembrados de que estamos sempre profundamente conectados aos maiores mistérios e poderes da vida.
Direções inteiras de vida, visões de mundo podem mudar quando os planetas de outra pessoa fazem conjunção/oposição com nosso Vertex/Antivertex. Podemos dividir nossas vidas em “antes” e “depois” desse outro significativo através do Vertex/Antivertex. Foto: Reprodução Internet
Tudo o que envolve o Vertex irá além da existência mundana comum para nos lembrar e nos ensinar que não existe tal coisa como o mundo real. Os acontecimentos do Vertex são um tapinha no ombro, nos dizendo que nossas percepções comuns não são “tudo que existe no universo”.
Assista ao vídeo sobe a diferença do Vertex e Antivertex na astrologia
A “essência” das nossas vidas pode ser encontrada em algum lugar além do espaço e do tempo material. E é por isso que é considerado um chamado para despertar nossa identidade real, nosso ‘ascendente espiritual’.
Diferença entre Vertex (ascendente espiritual) e o ascendente comum no mapa astral
O Ascendente comum faz com que nos definamos por nossas experiências, já o Vertex se preocupa com o que somos (ou podemos ser) além de nossas circunstâncias externas. Os contatos desse vértice parecem “predestinados” porque nos levam a caminhos que sentimos instintivamente, mas ainda não podemos ver.
Os acontecimentos do Vertex invocam o observador em todos nós: aquele que sabe, aquele que trabalha de mãos dadas com aquele que experimenta. Essa é a razão simbólica pela qual ele aparece no lado oposto do Ascendente no gráfico. O Ascendente se preocupa em absorver experiências de “vida” que se refletem na alma, já que esse ponto se preocupa com as experiências espirituais que, em última análise, afetam as escolhas de vida.
Qual a diferença entre Vertex e Antivertex?
Enquanto o Vertex é o ascendente espiritual, o Antivertex é o descendente espiritual. É o ‘outro’ por meio da essência mais profunda da alma. Se permitirmos, se estivermos prontos para isso, o contato entre os Antivertex pode ser mais poderoso do que qualquer outro contato na comparação de uma sinastria amorosa.
O Antivertex é o descendente espiritual. É o ‘outro’ por meio da essência mais profunda da alma. Foto: Reprodução Internet
Sentimos que essa pessoa é absolutamente crucial para o desenvolvimento de nossa alma. A importância desse contato pode ressoar por anos, ainda que o relacionamento tenha terminado. No entanto, há um problema nos contatos de Vertex/Antivertex: devemos estar em um ponto em que estejamos espiritualmente prontos para a experiência, ou o contato de vertex pode dar em nada.
Ouça o podcast sobre as diferenças de Vertex e Antivertex
Como diz Hamlet, “a prontidão é tudo”
Se os planetas de alguém formam conjunção/oposição com o nosso eixo do Vertex/Antivertex, podemos muito bem sentir como se tivéssemos esperado por essa pessoa, por essa experiência, nossas vidas inteiras. E isso pode muito bem ser verdade. Direções inteiras de vida, visões de mundo podem mudar quando os planetas de outra pessoa fazem conjunção/oposição com nosso Vertex/Antivertex. Podemos dividir nossas vidas em “antes” e “depois” desse outro significativo através do Vertex/Antivertex.
Helena Marques é jornalista formada pela UFRJ e editora do site Dom de Fluir. Desde a infância estuda astrologia e a partir de 2015 ampliou os seus horizontes para o tarot e numerologia!